1.
Quando se envolveu com a escrita?
Começou quando eu era criança. Sempre fui apaixonada pela leitura e por
inventar histórias. Escrevia livros infantis, na grande maioria fábulas e dava
de presente para minha mãe, nas datas comemorativas. O envolvimento mais
profundo é claro, aconteceu quando eu já era adolescente e estava passando por
problemas de bullyng, bulimia e depressão. Encontrei na escrita o meu porto
seguro e me abracei a ela e aos personagens que criava. A escrita me salvou e
até hoje, é uma das principais partes da minha vida.
2.
O que você quer passar para seus leitores?
Quero passar para os meus leitores, todos os sentimentos bons possíveis e
de reflexão também, pois acredito que os livros, são os grandes formadores de
opinião e personalidade, que temos na sociedade. Quero que meus leitores
aprendam algo com minha história e com minha escrita, também.
3.
Sabendo que nos dias de hoje os jovens tem se
interessado mais pela leitura, qual é o seu público alvo?
Com Distopia eu planejo atingir todos os públicos pois creio que todos
deveriam refletir sobre os problemas sociais que destaco e que não estão apenas
presentes na ficção, mas na nossa realidade. Porém, o livro foi escrito com um
enfoque maior no público juvenil.
4.
Conte como foi sua experiência de começar a
escrever livros.
Para mim, foi uma experiência maravilhosa, realmente difícil de
descrever. A escrita me salvou de tantas maneiras... É simplesmente mágico ver
um mundo inteiro tomar forma, nas suas mãos, conforme sua imaginação vai se
desenvolvendo. Eu sempre extraio o melhor de mim para minhas obras, então para
mim é sempre uma vivência fantástica.
5.
Dizem que os personagens dos livros têm um pouco
do autor. O que tem no seu livro sobre você? Por quê?
Sempre tem! Isso porquê por mais que você tente desassociar uma coisa da
outra, um pouco de você sempre vai para o livro e o mesmo acontece ao contrário
também. Um pouco do livro e da história que criou, sempre acaba ficando em
você. Não sei te dizer com certeza, onde começam as características dos meus
próprios personagens e onde terminam as minhas, porque quando escrevo realmente
não me apego a esses detalhes. Mas quem me conhece com toda certeza, vai acabar
identificando alguma coisa ou outra.
6.
Quais seus autores e livros favoritos?
Amo a série A maldição do tigre, da Colleen Houck, também gosto dos
livros da Paula Pimenta, Verônica Roth – embora não tenha gostado muito de
Convergente – Paulo Coelho e Sidney Sheldon. Também gosto muito dos nacionais,
como Lu Piras, Thalita Rebouças, Carina Rissi e Carol Sabar!
7.
Quais são seus próximos projetos?
Não posso falar muito sobre ele, porque o lançamento ainda está longe –
será no final do segundo semestre de 2015, mas o próximo projeto a ser
publicado pela editora Arwen, é o meu romance infanto juvenil A fada madrinha!
8.
Qual é a sensação de saber que estão lendo seus
livros? Qual é a sensação de ter seu trabalho reconhecido?
Única e indescritível. É algo maravilhoso e surreal, sempre me pergunto
se é mesmo real ou se estou sonhando. As vezes preciso repetir para mim mesma
trocentas vezes, que tudo está realmente acontecendo. Pra mim, é uma honra, ter
esse sonho realizado. Nunca terei palavras o suficiente para agradecer.
9.
Quando era criança, você pensava em escrever um
livro?
Não, nem de brincadeira! Sempre fui uma criança muito instável, então
meus sonhos mudavam constantemente. Eu costumava escrever histórias, mas nunca
pensei em ser escritora de verdade, até chegar na adolescência. Então eu só fui
pensar em escrever um livro, quando já tinha escrito um. Acho que ficou confuso,
mas foi como aconteceu.
10.
Você em um novo projeto pensou em basear
memórias de sua vida pessoal que não tenha falado para ninguém e publicar em um
livro?
Sim. Um dos meus próximos projetos, terá muito da minha adolescência e
dos problemas que enfrentei e que vi meus amigos enfrentarem. Vai ser algo
muito pessoal e que quero colocar em um livro, para ajudar os adolescentes do
mundo de hoje, que vivem e passam por problemas tão complicados. Eles são
cobrados como adultos e tratados como crianças a maior parte do tempo, então
este livro será uma forma de ajuda-los, de certa forma.
11.
O que, hoje, seu trabalho como escritora mudou
sua vida?
Bom, ainda estou começando, mas posso dizer que abrir o E-mail e me
deparar com um ou outro recadinho fofo, de alguém que está lendo ou que ouviu
falar do livro, é muito gratificante. É uma das mudanças mais significativas
por quais tenho passado!
12.
Como vê sua vida hoje? Está feliz, satisfeita ou
quer algo mais?
Sempre quero mais! Nunca estou 100% satisfeita com o que tenho e acredito que o espírito da coisa, deva ser exatamente esse. Eu não quero ser uma escritora de um livro só, então ainda tenho muita coisa por qual lutar. Todos deveriam ter. Uma vida sem metas, é uma vida sem graça, sem sonhos.
Sempre quero mais! Nunca estou 100% satisfeita com o que tenho e acredito que o espírito da coisa, deva ser exatamente esse. Eu não quero ser uma escritora de um livro só, então ainda tenho muita coisa por qual lutar. Todos deveriam ter. Uma vida sem metas, é uma vida sem graça, sem sonhos.
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