Desde pequena eu “brincava” de escrever, mesmo antes de
aprender a escrever – eu ficava apenas desenhando as formas, fingindo que
estava escrevendo. Acho que isso é o que
chamam de destino, rs.
2. O que você quer passar para seus leitores?
Boa histórias às quais eles se identifiquem. Quero que os
leitores saibam que existem mais pessoas que agem e pensam como ele, que “final feliz” pode significar
muitas coisas e que podemos crescer muito ao lermos um livro.
3. Sabendo que nos dias de hoje os jovens tem se interessado
mais pela leitura, qual é o seu público alvo?
Escrevo para uma faixa etária que, quando eu tive essa
idade, senti falta de livros voltados a
esse público: entre 16 e 30 anos.
4. Conte como foi sua experiência de começar a escrever livros.
Minha experiência foi diferente de todos os outros. Desde o
primeiro livro tive uma editora interessada em publicá-lo e, desde então, venho
aprendendo muito na prática, livro após livro.
5. Dizem que os personagens dos livros têm um pouco do autor. O
que tem no seu livro sobre você? Por quê?
Gosto de colocar situações reais nas histórias, episódios,
falas ou atitudes que tenham acontecido comigo ou com pessoas que conheço,
assim, os personagens e as histórias se tornam mais reais, e os leitores se
identificam mais - porque meus
personagens não são perfeitos; eles falham e erram como todo ser humano, como
nós mesmos.
6. Quais seus autores e livros favoritos?
Pedro Bandeira é meu favorito nacional. Gosto muito de “A
marca de uma lágrima” dele.
De fora, gosto do português José Luis Peixoto, do escocês James Barrie, que escreveu “Peter
Pan” e do irlandês Oscar Wilde.
7. Quais são seus próximos projetos?
Vou agora cursar mestrado no exterior, lançar a continuação
de “Por enquanto, adeus” na Bienal do Rio, chamado “O último adeus” e escrever
mais um livrinho para vocês, para o ano que vem. ;-)
8. Qual é a sensação de saber que estão lendo seus livros? Qual
é a sensação de ter seu trabalho reconhecido?
A sensação é ótima, não vou mentir, rs. Mas como disse antes, mais do que ler meus
livros, gosto quando o leitor se identifica com os personagens ou os episódios,
e entende que ele próprio é normal por fazer as escolhas que fazem, e que está
tudo bem ser assim. Gosto de saber que minhas histórias causam emoções e
sensações. É ótimo receber recadinho dos leitores, estejam eles chorando ou com
raiva, porque isso, para mim, significa missão cumprida.
9. Quando era criança, você pensava em escrever um livro?
Pensar eu não pensava não, rs. Mas tenho provas de que desde
criança escrevia livros – vários!!
10. Você em um novo projeto pensou em basear memórias de sua
vida pessoal que não tenha falado para ninguém e publicar em um livro?
Não, e não acho que seja uma boa ideia fazer isso. Deixemos
isso pra minha biografia, quando eu morrer
rs.
11. O que, hoje, seu trabalho como escritora mudou sua vida?
Meu horário e estilo de trabalho hahaha. Trabalho em casa, 14 horas por dia, sem ter
que colocar maquiagem e gerenciando meu próprio tempo. Parece molezinha, mas exige muito
comprometimento trabalhar por conta própria.
12. Como vê sua vida hoje? Está feliz, satisfeita ou quer algo
mais?
Feliz claro que estou, cheguei onde gostaria de
estar, mas, claro, sempre pensamos no próximo passo. Quero viajar o mundo inteiro ainda antes de
dizer que estou plenamente satisfeita. ;-)
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